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Esporte

Ministério do Esporte repudia falas racistas em jogo escolar no DF

14/04/2024 às 08h09

O Ministério do Esporte publicou, na manhã deste sábado (13/4), nota repudiando falas racistas sofridas por estudantes da Escola Franciscana Nossa Senhora de Fátima, localizada na Asa Sul, durante um jogo de futsal, em 3 de abril. Durante a partida, disputada contra estudantes do Colégio Galois, as vítimas foram chamadas de “macaco”, “filho de empregada” e “pobrinho”.

“Foi com indignação e tristeza que o Ministério do Esporte tomou conhecimento de atos de racismo ocorridos durante partida de futsal em uma escola do Distrito Federal. Relatos de insultos racistas direcionados a jovens atletas, com a utilização de termos discriminatórios, são profundamente perturbadores e contrários aos valores de igualdade, respeito e diversidade que defendemos”, começou a nota.

 

“Diante de tais atos, manifestamos nosso veemente repúdio. É inaceitável que episódios de discriminação racial persistam em nossa sociedade, especialmente em um ambiente tão importante para o desenvolvimento social e pessoal como o esporte escolar”, declarou o Ministério do Esporte.


A diretora da Escola Franciscana Nossa Senhora de Fátima foi quem denunciou o ocorrido. Em nota, a educadora afirmou que os alunos-atletas foram vítimas de preconceito social e injúria racial.

“Na ocasião, os alunos do Colégio Galois proferiram diversas palavras ofensivas aos alunos da Escola Fátima, tais como ‘macaco’, ‘filho de empregada’, ‘pobrinho’, tornando o ambiente inóspito e deixando nossos alunos abalados”, denuncia a direção.

De acordo com a escola Nossa Senhora de Fátima, apesar da presença de diversos responsáveis no local, nenhuma providência efetiva e adequada foi adotada pelos funcionários do Galois, que sediou o jogo.


“Importante destacar que os alunos agressores encontravam-se, em sua maioria, uniformizados, ou seja, estavam sob guarda e responsabilidade do Colégio Galois que, neste caso, mostrou-se conivente com a situação humilhante e vexatória vivida pelos alunos da Escola Fátima”, frisou.

Ainda, segundo a denúncia, a falta de intervenção eficaz por parte dos responsáveis do Galois e dos juízes da partida, durante o “incidente”, é “igualmente preocupante”.

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fonte: gazetaweb