16/12/2024 às 07h59
De cada 100 empregados com vínculo ativo em Alagoas, 63 estão trabalhando no setor de serviço, segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) divulgados nessa quinta-feira (12) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
De acordo com o levantamento, que toma como base o ano de 2023, o estado tem 621,7 mil trabalhadores com vínculo ativo – entre celetistas e estatutários. Desse total, 390,7 mil estão empregados no setor de serviços, sendo que 194,8 mil são celetistas e 195,9 mil, estatuários.
O comércio aparece em segundo lugar com o maior número de trabalhadores ativos, com 101,5 mil. Em seguida vêm a indústria (80,2 mil), construção (31,6 mil) e agropecuária (17,5 mil).
O setor de serviços alagoano também é o que paga a maior remuneração média, com R$ 3.673,94 - valor que supera o rendimento médio no estado (R$ 3.119,36). O levantamento do ministério mostra que a segunda maior remuneração média em Alagoas é da indústria, com (R$ 2.780,51), seguida da construção (R$ 2.311,40), agropecuária (R$ 2097,48) e comércio (R$ 1.964,52).
Curiosamente, os 28,7 mil trabalhadores denominados pela Rais como não identificados – sendo 4,1 mil deles celetistas e outros 24,6 mil estatutários – são os que recebem a maior remuneração média (R$ 8.209,72). Em seguida aparecem os profissionais das Ciências e das Artes, com remuneração média de R$ 6.096,18; membros superiores do poder público, dirigentes de organizações de interesse público e de empresas (R$ 4.881,45); técnicos de nível médio (R$ 3.623,97); e trabalhadores de serviços administrativos (R$ 2.383,72).
Em setembro, o ministério já havia divulgado os dados do setor privado, essenciais para subsidiar o pagamento de benefícios sociais e apoiar a formulação de políticas públicas. Esses dados também foram fundamentais para a elaboração do 2º Relatório Nacional de Igualdade Salarial.
fonte: Gazetaweb
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